Trecho do ensaio da Professora Dra. Cristina Schmidt publicado no livro Folkcomunicação na Arena Global
Cada vez mais, as culturas regionais e locais vêm se posicionando no contexto globalizado, suas manifestações passam por uma "atualização", e também criam modelos próprios para inserí-los na arena digital. Alia-se a isso a existência hoje de uma consciência da improtância da cultura local como fator de desenvolvimento e consolidação de diferenciais entre grupos e de sua protagonização na cultura global. As manifestações culturais, mais especificamente, o folclore torna-se por um lado um potencial econômico e, por outro, uma maneira de resistir ao processo de globalização sem limites.
O folclore adquire valor comercial e reconhecimento internacional enquanto produto, atraindo turistas, estudiosos e consumidores de vários perfis. Mas, principalmente, adquire valor enquanto processo comunicacional, percebendo-se como meio mobilização e identificação de grupos locais no contexto globalizado.
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Costumes, tradições, gestos e comportamentos de outros povos, próximos ou distantes, circulam amplamente na 'aldeia global'. Da mesma forma, padrões culturais que pareciam sepultados na memória nacional, regional ou local ressuscitam profusamente, facilitando a interação entre gerações diferentes, permitindo o resgate de celebrações, ritos ou festas aparentemente condenadas ao esquecimento.
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